Um novo caminho. Um novo olhar. Um Novo Viés!

Novo Viés é uma revista de publicação eletrônica, com a perspectiva dese tornar uma publicação impressa. O Blog foi criado para que, possamos discutir com os leitores assuntos que estão tão em voga hoje em dia. Falaremos sobre culturas, religiões, alimentação,danças, entretenimento e todo o meio alternativo que temos buscado para uma vida melhor. Por onde caminhamos. Onde procuramos e o que encontramos? Queremos ouvir vocês.

Axé, Scientia, Comidas Sagradas

Magia é a Ciência e a Arte de Provocar Mudanças em Conformidade com a Vontade.

Magia é a Ciência e a Arte de Provocar Mudanças em Conformidade com a Vontade.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018



Baphomet, bafomete ou ainda Bafomé, (deriva do latim medieval Baphometh, Baffometi, ocitano, Bafomé)
  
Conhecido um deus pagão da fertilidade associado à força criativa da reprodução, representado com uma cabeça de carneiro ou de bode, um símbolo comum de procriação e fecundidade. Ele apareceu a "Maomé” mas depois apareceu como um termo para ídolo pagão em transcrições do julgamento da inquisição dos Cavaleiros Templários no início do século XIV. O nome apareceu pela primeira vez na consciência popular inglesa , no século XIX, com debates e especulações sobre as razões da supressão dos Templários.
Muito embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar.



 (Imagem de Hermes Trismegisto, onde representa Baphometh numa Pedra Angular no Convento de Cristo, em Tomar, Portugal.)




 Sua origem é pagã. No paganismo o Baphomet representa o deus Pã, 
(na mitologia grega, é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Vive em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que são atribuídos a Pã; daí o termo "pânico".)

sendo, posteriormente adotado pelo ocultismo e satanismo.

A história em torno do Baphomet está intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.
Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.


A primeira sede dos cavaleiros templários, a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, o monte do Templo. Os cruzados chamaram-lhe de o Templo de Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do templo original, e foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de templários.

Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição cristã.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo e com a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura que na realidade se chamava Baphomet. O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.

Não existe consenso quanto à etimologia da palavra "Baphomet". Segundo o arqueólogo austríaco Joseph von Hammer-Purgstall, um não simpatizante do ideal templário e que em 1816 escrevera um tratado intitulado Mysterium Baphometis Revelatum, sobre os alegados mistérios dos Cavaleiros e do Baphomet, a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, "Baphe" e "Metis", significando "Batismo de Sabedoria". A partir desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de rituais de iniciação, onde haveria a admissão aos mistérios e aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.
A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus BaalPho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set. Outra teoria nos leva a uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria".
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".
Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra). Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto à cabeça está relacionada com conjurações de entidades femininas.
Teorizou-se simbolicamente que o Baphomet é fálico, já que em uma de suas míticas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva).
Baphomet por Eliphas Levi
A figura dos tempos atual de Baphomet foi criada pelo famoso ocultista Eliphas Levi, como apresentada ao lado. Levi lista as mais frequentes representações do Baphomet: na classificação e explicação das gravuras de seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a imagem de Baphomet como a figura panteística e mágica do absoluto.


     

O facho representa a inteligência equilibrante do ternário.

A cabeça de bode, reunindo caracteres de cão, touro e burro, representa
a responsabilidade apenas da matéria e a expiação corporal dos pecados.

As mãos humanas mostram a santidade do trabalho e fazem o sinal da
iniciação esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes Trismegisto
(em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia):
"o que está em cima é igual ao que está embaixo". O sinal com as mãos também vem a recomendar aos iniciados nas artes ocultas os mistérios.
Pode também ser interpretado em seu aspecto metafísico, onde pode representar o espírito divino que "ligou o Céu e a Terra", tema recorrente na literatura esotérica.

Os crescentes lunares presentes na figura indicam as relações entre o bem e o mal, da misericórdia e da justiça.
Possuindo seios, o bode representa o papel de trazer à Humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, os quais são signos redentores.


O pênis é metaforicamente representado por um Caduceu. No budismo tântrico este é o símbolo de ascensão da energia da deusa Kundalini. Em forma de serpente ela está enrolada e oculta na base da coluna de todo ser humano. Ao atingir a plenitude desta força, o ser alcança o êxtase da iluminação (o nirvana). Este tipo de simbologia aparece com frequência na alquimia (o coito do rei e da rainha), com a qual o ocultismo tem relação.

Na frente e embaixo do facho encontra-se o signo do microcosmo a representar simbolicamente a inteligência humana.

Colocado abaixo do facho o símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação divina. * Baphomet deve estar assentado ou em um cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma bola e um escabelo triangular.
A figura pode ser colorida no ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas (diversas cores).

·         Ver: Aleister Crowley
·         Caminho da Mão esquerda e Caminho da mão direita




Pentagrama invertido, representa a cabeça de Baphomet, segundo adeptos do caminho da mão esquerda.
O Baphomet de Levi tornou-se uma figura importante dentro da cosmologia da Thelema, o sistema místico estabelecida por Aleister Crowley no início do século XX. O credo da Igreja Gnóstica Católica é recitado pela congregação na Missa Gnóstica, com a seguinte frase: ". E eu creio na Serpente e no Leão, Mistério dos Mistérios, em seu nome BAPHOMET".[5]
Em Magick (Book 4), Crowley afirmou que Baphomet era um andrógino divino e o hieróglifo da perfeição arcana: Visto como o que reflete o que ocorre acima de modo como reflete abaixo.
O Diabo não existe. É um nome falso inventado (...) implicar uma unidade na sua confusão ignorante de dispersões. Um diabo que tinha a unidade seria um Deus ... 'O Diabo' é historicamente o Deus de todos os povos inimigos... Esta serpente, Satanás, não é o inimigo do homem, mas o que fez de nossa raça humana "Deuses", conhecendo a si mesmo "o bem e o mal"; Ele é encontrado no Livro de Thoth, e Seu emblema é BAPHOMET, o Andrógino que é o hieróglifo da perfeição arcana... Ele é, portanto, a Vida e o Amor. Mas, além disso, sua carta é ayin, o Olho, de modo que ele é Luz; e a sua imagem Zodiacal é Capricórnio, cujo a cabra saltando é atributo da liberdade.[6]
Para Crowley, Baphomet é mais um representante da natureza espiritual dos espermatozóides, enquanto também é simbólico da "criança mágica", produzido como resultado da magia sexual.[ Como tal representa a união dos opostos, porque misticamente é personificado em Caos e Babalon combinados e biologicamente manifestados com o esperma e o óvulo unidos no zigoto.



terça-feira, 4 de setembro de 2018

Bordado Forte.



Para quem busca beleza e elegância em bordados em, toalhas, roupas, bolsas, e um serviço impar em, recomendo Bordado Forte. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Lilith



Lilith




Lilith (do hebraico לילית) é um demônio feminino mitológico Mesopotâmico associado com ventos e tempestades e que se imaginava ser um portador de doenças, enfermidade e morte. A figura de Lilith apareceu pela primeira vez no grupo dos demônios ou espíritos associados aos ventos e tempestades como Lilitu, na Suméria, cerca de 3000 AC. Muitos estudiosos colocam a origem da fonética do nome "Lilith" como algo em torno de 700 AC. Lilith aparece como um demônio noturno na crença tradicional judaica e como uma coruja-das-torres na versão King James (Rei Tiago) da Bíblia. Ela também é apocrifamente a primeira esposa de Adão.


A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.[1]

Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja, na famosa tradução inglesa da bíblia, na Bíblia KJV ou King James Version. Alí está escrito, em Isaías 34:14 que ... the screech owl also shall rest there. É preciso salientar, comparativamente, que na renomada versão em língua portuguesa da bíblia, isto é, na tradução de João Ferreira de Almeida, esta passagem relata que ... os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja, como é freqüentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual).
Lilith figura como um demônio da noite nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash). Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa, vindo a tornar-se a mãe dos demônios. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusou-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampíricas, a que é tão antiga quanto o próprio Deus criador do céu e da terra.
A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida. Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden. Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi limada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.
Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.
Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.
Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

(Fonte: Ocultura)


domingo, 2 de setembro de 2018

Definindo a Magia


Definição de Magia.



Acreditar que o ser humano é possuidor de poderes mágicos é um fator comum a todas as culturas.
Não há povo, tribo ou civilização, desde os primórdios da história até os nossos dias, que não traga o relato de pessoas especiais ou possuidoras de segredos e técnicas que os tornam capazes de operar efeitos surpreendentes ou mesmo aparentemente impossíveis.

A magia, de um modo geral, nada mais é do que a arte de causar Efeitos Visíveis a partir de Causas Indivisíveis.  

O Mago, a bruxa, o pajé, os babalorixá ou yalorixá são, portanto “colegas de oficio, já que as leis mágicas pouco diferem entre si, apesar das diferenças culturais. É o uso da força do pensamento, da emoção e da vontade uns dos materiais necessários que permite ao mago atingir os efeitos e resultados procurados. Mas para que esses conteúdos interiores tornem-se mais efetivos, precisam ser apoiados em sinais físicos, concretos, surgindo assim uma infinidade de símbolos, ritos e métodos específicos. Não afirmando como verdades absolutas, mas é fato que para cada vertente da magia há regras que devem ser seguidas.




Na antiguidade a Magia era restrita apenas a classe sacerdotal. O acesso aos Arcanos da Natureza era considerado um processo sagrado, sendo minuciosamente regulado. Também é importante observar que, muitas vezes, o acesso à própria escrita era também restrito aos Magos e Sacerdotes, categorias que muitas vezes confundiam-se em uma só.

A Magia apresenta uma série de conceitos básicos, idênticos ou muito semelhantes entre si. Os Magos postulam que o Ser Humano possui uma capacidade inata para o exercício da Magia. Essa capacidade, modernamente, recebeu o nome de função psi, conhecida há milênios e também chamada de manas, ju-ju, od, vril, gri-gri, axé...
Outro conceito importante é o da unidade de todas as coisas em um outro plano, mais sutil, no qual trabalham os Místicos e os Magos. Esse campo, conhecido por alguns como PLANO ASTRAL, corresponde, em linhas gerais, a um conceito moderno de INCONSCIENTE COLETIVO, embora englobe muitas outras derivações. Outro dado importante, e que também extrapola os limites do inconsciente coletivo, é o de que nesse "mundo" os Magos se encontram, convivem e até duelam.

Magia, imagem, imaginação: A noção de que todos os seres e coisas da natureza integram um Todo articulado e coerente entre si, nos traz o terceiro conceito essencial para que se compreenda o que é a Magia: A LEI DA ANALOGIA. Esta Lei Mágica nos propõe que tudo no mundo possui um valor simbólico natural, intrínseco.
Essa concepção deriva da relação entre o Microcosmo (o Ser Humano) e o Macrocosmo, pela qual o Homem representa no plano físico todas as Potências Espirituais. Assim, cada um é um universo único, singular, mas possui de forma potencial todos os poderes do Cosmo e da própria Divindade.
Além dessas, outra lei universalmente reconhecida entre os Magos de todos os tempos é a de que é imprescindível optar por uma das Forças: da LUZ ou das TREVAS. Mesmo nos raros casos em que a dualidade sobrexiste, há sempre uma tendência predominante, persistindo um antagonismo inevitável. Apenas hoje em dia começaram a surgir, pelo influxo de novas concepções filosóficas, escolas mágicas que propõem a unificação das duas Forças, numa visão não - dualista da Existência. E quando falamos em trevas, nem de longe estamos classificando por cor a magia. Magia não tem cor. Não é branca, negra, verde ou vermelha. Magia é energia direcionada.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Os 4 tipos de Dança

Desde épocas imemoriais os sábios da humanidade ensinam que nesse planeta para haver vida é necessário a existência dos quatro Elementos.
A Água cria a vida no útero da Terra com o poder do fogo e a harmonia do ar.

Através dos quatro elementos podemos entender a arte da dança que contém em si o ar que representa a mensagem, água que representa o sentimento, terra que representa os sentidos e o fogo que representa o espírito da vida.

As danças no estilo ar são leves, soltas e harmônicas. As danças no estilo água são emotivos, expressivos e contagiantes. As danças no estilo Terra são firmes, graciosas e acentuadas. As danças no estilo fogo remetem a transformação, poder e fascínio.



Em breve veremos muita coisa interessante na Revista Novo Viés como a história, a beleza, o misticismo e os benefícios da Arte da Dança desde os tempos remotos até nossa sociedade atual. Como a arte de dançar tem sido desenvolvida e sincretizada nos últimos tempos e os milagres que a dança pode trazer para o praticante nos planos físico, mental e espiritual.


Grande abraço,


Letícia de Castro

terça-feira, 25 de abril de 2017

As contribuições Africanas para nós, Brasileiros.

Para nós, Brasileiros, são imensas as contribuições de milhares de homens e mulheres vindos da África. Temos várias influencias culturais de pessoas oriundos de Cabo Verde, Africa do Sul, Moçambique,e outras e das nações, jla, courá, mina, nagô, ewe ou jej, cabinda, fulâ, malê, congo, angola, macua, mandinga e etc.. Consideramos o folclore como um conjunto de manifestações espirituais, materiais e culturais, transmitidos via oral ou pela prática, passada de geração a geração. Nesse segmento, compreendemos a cultura material, como o artesanato, vestimentas, comidas tipicas. Vamos abordar a cultura imaterial, compreendida pela dança, canções,festas, religiões, lendas e superstições. Foram os negros, trazidos do velho continente como escravos, que enriqueceram e contribuíram bastante para um das nossas culturas imaterial.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

REGRAS





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As Leis Cósmicas e os Planos Espirituais

A religião e a ciência concordam que antes da Criação o que existia, se é que se pode dizer assim, era o Caos. A Criação se inicia com o Cosmos, ou Ordem em grego.

O interessante é que esta palavra Ordem tanto significa “organização”, quanto “disciplina” e também “determinação”, “comando”.

Bem, então o Cosmos trouxe organização ao mundo recém-criado. Esta “organização” seguiu uma “Ordem”, uma determinação... de Deus.

As Ordens de Deus têm vida! Não são simplesmente palavras, mas sim seres que vivem para fazer com que a Vontade Dele seja cumprida. São as chamadas Ordens de Anjos (por falta de uma palavra melhor, visto que anjo é apenas a designação de uma destas hierarquias).

As Ordens Divinas (que se iniciam com os Serafins, passam pelos Arcanjos, Potestades, Tronos, Dominações, até os Anjos e Almas Puras) também são conhecidas por Atributos de Deus, visto que cada uma delas tem sua própria característica, universo e modo de ação peculiar. Elas não se confundem nem se misturam entre si. Todas são interdependentes e fazem parte de um só corpo organizado que sustenta a Criação. Cabalística e Teologicamente estas Ordens ou Atributos de Deus são 10 (o mesmo número de dimensões proposto pela Física Quântica através da Teoria das Cordas!). Dentre elas existem as três superiores que formam a Coroa, também relacionadas com o Pai, o Filho e o Espírito Santo que se destacam das outras sete. Estas sete precisam de planos, universos, dimensões, ou como queira chamar, para se manifestarem, existirem e terem ação. Então, juntamente com as Ordens foram criados os planos.

Toda a Criação, então, existe nestes planos que compreendem desde a Manifestação de Deus, no mais elevado da Criação, até o plano físico, o mais denso. A nossa existência também cumpre esta realidade. Temos todos nós a parte divina (“Vós dois deuses e tendes esquecido”) e temos também os chamados corpos sutis existentes em cada um destes sete planos. Os corpos são assim conhecidos esotericamente: 1) Corpo Átmico (ou o espírito propriamente dito, a chama divina de cada pessoa); 2) Corpo Búdico (ou da consciência cósmica, de contato com a alma universal); 3) Corpo Causal, também conhecido por Mental Abstrato (das abstrações, inovações, onde ocorre a união entre o intelecto e a intuição) ou Causal (onde reside o conhecimento das causas das coisas criadas; 4) Corpo Mental Concreto, onde se processa o raciocínio, a sede da razão; 5) Corpo Astral ou “de desejos”, onde residem nossas emoções, sentimentos e projeções fluídicas do magnetismo pessoal também chamado de ectoplasma ou bioenergia; 6) Corpo Etérico, onde ocorrem as reações químicas, universo das energias corpóreas; 7) Corpo Físico, manifestação concreta e tangível da Manifestação.

Então, recapitulando, temos corpos sutis que existem em planos paralelos da Criação. Cada plano está “administrado” por Leis vivas representadas pelas Hierarquias Celestiais chamadas Ordens, que por sua vez representam a vontade de Deus.

Estas “Leis” são chamadas de “cósmicas” porque trazem “Ordem” à Criação. São “celestes” porque tem sua origem no divino.

O conhecimento acerca desta Cosmogonia sempre foi passado para a humanidade, mas sempre careceu de uma abordagem ou apresentação mais “didática” para que fosse compreensível, pelo menos em parte, e assim contribuir para que pudéssemos paulatinamente irmos nos harmonizando com estas Leis e assim atingir a evolução, a paz e a saúde plena. Desta forma o homem primitivo concebeu estas Leis nas diversas mitologias das culturas antigas. Cada qual com o seu prisma peculiar, mas geralmente o conceito é harmônico e coerente entre as culturas e tradições. Mudam os nomes, as formas, mas o ensinamento ou mensagem tende a ser muito semelhante entre as mitologias antigas.

Quando falamos das Leis Cósmicas concebidas pelo homem antigo na forma de Mitologia estamos também aproximando ou “traduzindo” este conhecimento para o mundo da Psicologia, pois falar de mito é falar de arquétipo (conceito da Psicanálise Junguiana). É por isso que existe uma grande, profunda e “secreta” (esotérica) relação entre os Anjos da Justiça Divina, o sangue, o ferro, o deus grego Marte ou Ares e nossa capacidade de ação, conquista, realização, defesa, bem como a ansiedade, a agressividade, a violência, etc.

Talvez o leitor já esteja percebendo como um conceito tão abstrato e elevado como algo de natureza espiritual possa ser aplicado ou aproveitado em nossa vida prática e cotidiana. Ou, o contrário, talvez entenda porque se usam determinados símbolos, ferramentas e cores para se simbolizar um anjo ou entidade espiritual que é o “protetor” de tal ou qual segmento da sociedade.


Apenas para ilustrar o que foi aqui escrito, faça uma relação com o governo de nosso país que tem suas Leis emanadas do Congresso Nacional e que chegam a decidir como deve ser a nossa relação dentro de nossa família, na intimidade do lar dos cidadãos. Percebam que existe uma analogia entre o Presidente da República, os Governadores dos estados e os Prefeitos Municipais, todos representam o poder que executa as Leis, comandam e dirigem o destino da população.


prof. Juarez de Fausto Prestupa
Academia Ciência Estelar

domingo, 23 de abril de 2017

A cultura africana.


Vamos trazer nessa coluna todas as riquezas da cultura afro. 
A cultura da África chegou ao país, em sua maior parte, trazida pela escravidão africana na época do Trafico Transatlântico de Escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das cultura europeia e indígena de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil Colônia até a atualidade.

Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a religião e o folclore. E é isso o que queremos mostrar.

Axé!
Axe: Cultura Afro. Suas origens, suas crenças e seus folclores.